segunda-feira, 7 de abril de 2008

Canhota, amiga...

'Tou no comboio, olha para a frente e que vejo? Um monte de casalinhos. Acho que aquele burgesso de fralda e pinta de anjo com um arco e flechas anda algures aqui no comboio urbano Porto-Guimarães, ou então é porque tem estado calor e o pessoal anda mais contente e tal.

Apesar de isto ser tudo muito bonito, eu não posso deixar de ficar completamente fodido porque vai-se tudo a comer aqui no comboio e eu se quiser libertar hormonas só o posso fazer comigo, e manter uma relação apenas com a canhota, apesar de não ser mau, é algo que não desejo. Não que a canhota não seja uma rapariga má, até porque a canhota foi até hoje a única que nunca me disse que tinha dor de cabeça, ou que tinha o período, não, a canhota sempre que eu quis esteve lá para mim, mas há alturas em que um gajo tem que mudar de vida e pronto, lá terá que ser. Por isso é que aqui venho um tanto triste, porque apesar de ter aqui a canhota comigo, sinto que algo me falta.
Por isso acho que vou mesmo é começar a bater um corinho catita à irmã da canhota, que me parece ser também uma rapariga às direitas e que não se importa de alinhar num menáge à trois com a própria irmã (Gajas, mulheres, senhoras, meninas e mulheres em geral, ponham os olhos na irmã da canhota porque ela sim, é uma mulher como deve ser).

Despeço-me com desejos de que todos vós libertem por aí hormonas até cair de cu!

Cuspindo, simplesmente cuspindo.

sPEAK

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